quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Pra poesia que a gente não vive..." PARTE 2

Que Deus perdoe os poetas

Metade deles é confusão, amor e solidão...
Eles não sabem
Que sabem
O que dizem

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ai encontro-me


Sentada num banco
Da esquina da vida
Ai encontro-me

Permitindo sem filtar tudo entrar
Sem grades de proteção
Sem reservas de consciência
Experimentando o lado torpe da vida

Sentada num banco
Da esquina da vida
Ai encontro-me

domingo, 16 de outubro de 2011

Não consigo escrever poesias

Fazia algum tempo que não postava aqui, estava em crise poética, às vezes, travo um impasse com a poesia e ela insiste em me abandonar. Nessas minhas andanças de blogs encontrei esta belíssima perola e que diz muito que está acontecendo nessa fase em que me encontro abandonada pela mesma.

Não consigo escrever poesias

Das minhas mãos já não sai poesia,
Já não consigo escrever tanta dor,
A não ser que num toque de magia,
Revolvessem a terra sem tremor.
No meu sonho mais puro versaria:
Port-au-prince, ès tu livre de amargor !
Não fora a terra movediça e fria,
Cantava ainda teu povo ao sol-pôr.
Já não enfeitam o azul do teu mar,
Nem no cais quando iam atracar,
Os teus veleiros vendendo ilusões;
Só destroços eu vejo navegar!
Irmãos sem vida outros a definhar,
Choram de luto nossos corações.
 
(Cecília Rodrigues)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Pra poesia que a gente não vive..."


Eu sou como essa folha
Como um rasgo
Incompleta
Imperfeita
Poeta

A vida poetisa, bandida
Confusa, intensa e fujona

Alguns acertos
Muitos erros
Algumas poesias
Nada na mira

Atira no escuro
No quarto do medo
Palavras incertas
Estranhos desejos

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mãe



Só pensar na minha mãe Maria o corpo amolece
Só sentir o amor de minha mãe Maria
Sinto-me confortável
Criança sem pecado no colo maternal

Minha mãe, presença em minha vida
Sublime amor
Trás contigo teu Filho Jesus
A paz do céu vem contigo e com meu arcanjo Miguel

Eu sinto seu abraço
E seu amor protetor
No momento desolador
Tua mão me segurou

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em busca de um tesouro



Encontro-me descobrindo o encoberto
Visitando lugares imaginários
Sonhos obscuros
Mente duentia

Medo de me perder em meus pensamentos
Medo de sonhar e nunca realizar
Não quero ficar na vontade
Quero ir além, quero entregar-me sem medo
Arriscar-me

Quero viver o impossivel
Não me contento com o pouco
Sou insatisfeita
Quero mais e mais
Será que ninguém reconhece?

Preciso que alguém me entenda, se possivel, me decifre.
Cansei, ninguém compreende meus sonhos
É chato viver as coisas que só eu sei.
Mas, que coisas são essas?

Tantos lugares visitei
Tantos mundos vivi
Tantos personagens eu fui
Será delirio?
Não!
Sou artista da vida
O mundo é meu palco
Sem cachê faço meu show.

A pior coisa é vida esteril, sonhos perdidos
A pior coisa é a incapacidade de lutar
Viver sem metas
Noites sem sonhos, pesadelo eterno

E vivo,
De forma confusa, mas vivo
Se vivo é porque busco algo.
Se encontrei?
Não sei.
Continuo nessa eterna busca de mim mesma.

Quem dera que isso fosse verdade
As mentiras fazem a poesia ficar mais bela e mais intensa

Minhas mentiras, verdades alheias.

sábado, 16 de julho de 2011

Sofrimento



Para um homem normal, sentimento
Para um poeta
Diversão
Inspiração

Poesia.

sábado, 9 de julho de 2011



Como posso explicar o que sinto quando nossos olhares se cruzam?
O que dizer do teu sorriso?
No meio de todos os homens, o teu sorriso, meu caro, me encanta....
Se o mas retraido me alegra, imagina o mas escancarado?

Eu pudera viver somente para os teus olhos
E rir somente o riso da tua boca