domingo, 5 de junho de 2011

Poesia sem véu



Poesia sem véu

Atiça em mim
Minha delicia
Insensatez

Incendeia em mim
Meu doce e amargo mundo
De fantasia e malvadez

Outrora
O que era medo
Se tornou desejo
O que era alegria
Se tornou tormento e dor

Do riso um choro
Do choro um riso

Que é isso? - Interrogou-se a senhora Consciência
É aquilo. - Constatou o Coração:
Poesia.

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